27 de março de 2012

Wallander

Adaptação de obras de Henning Mankell sobre o inspetor Kurt Wallander
Atores: Kenneth Branagh, Sarah Smart

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: 18 de fevereiro a 24 de março no AXN Black

Temporadas: 1 e 2. As séries são pequenas. Há semelhança de Sherlock, tem cada temporada tem 3 episódios de 1h30. Parece que vai haver uma terceira.

Opinião: Depois de acabar The Killing pensei que ia deixar de ter uma série interessante para seguir aos sábados, quando de repente comecei a ver posters com o Kenneth Branagh espalhados por Lisboa fora a promover a série (sobre a qual também já tinha lido num qualquer blog, mas não me recordo qual :/ ). A fangirl dentro de mim guinchou de alegria, pois se há ator que aprecio é Kenneth Branagh. E não esqueçamos a sua realização, com filmes como Much Ado About Nothing e Frankenstein de Mary Shelley. (E OMD no IMDb diz que ele vai realizar a adaptação do livro A Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata! *guincha, pula e salta como se não houvesse amanhã*)

Mas voltemos a Wallander... Como penso que já disse anteriormente numa outra crítica, policiais nórdicos parecem estar na moda e, pessoalmente, não tenho nada contra. Parecem-me muito mais bem conseguidos que os americanos, que agora se debruçam mais sobre como se procede à investigação, com a recolha de ADN e outros elementos que possam ser usados para apanhar os culpados. No entanto, acho que estas séries apesar de terem o seu interesse, acabam por ser algo frias e distanciadas. Há casos que tocam os investigadores, mas parece que depois de uma boa noite de sono estão prontos para um novo caso. Já esta, e “The Killing”, mostram os protagonistas a tornarem-se obcecados com a resolução dos casos, já que de certa forma os tocam. Nesta em particular, vemos mesmo o desespero de Wallander a tentar conjugar a vida pessoal, onde tem vários problemas tais como um divórcio, pai com Alzheimer, uma filha que quer passar algum tempo de qualidade com ele, com a vida profissional sendo que esta última geralmente leva a melhor sobre a primeira.

Todos os casos que Wallander tem de resolver mostram como está sozinho, porque de certa forma ele força essa solidão, o que vem a conduzir a uma depressão após matar um suspeito em autodefesa. Mas ele acaba por estar rodeado de pessoas que só querem o seu bem e que o tentam puxar à razão, mas o abanão parece que se dá no último episódio da segunda temporada, com a morte do pai. Os últimos episódios de ambas as temporadas são, na minha opinião, os melhores da série pois exigem que Wallander se foque mais na vida pessoal sob pena de perder o que a vida tem de melhor, a companhia das pessoas de quem se gosta.

Eu recomendo a série, gostei bastante, apesar de ser algo lenta, coisa que a minha mãe não gostou no primeiro episódio. Mas o ritmo lento é essencial para desenvolver a personagem e todo o ambiente à volta dos crimes, que de qualquer forma mostram uma face da sociedade que muitas vezes tentamos esquecer que existe. Agora espero dedicar-me aos livros, em breve, que parecem ter servido de inspiração para a série Millenium de Stieg Larsson.

Veredito: Vale o dinheiro gasto. Penso adquirir os DVDs se os vir à venda. Mas vai daí, tudo o que tenha o nome Kenneth Branagh é praticamente um must have. (Daí não me perdoar o facto de não saber que o Thor era realizado por ele... não mereço viver neste mundo!)

Março 2012

Nota: Este post será bilingue em algumas partes. A lista de livros lidos pode ser encontrada no post dedicado a cada desafio. É só carregarem no link
~*~
Note: This post will be bilingual at some parts. The list of books read can be found on the post dedicated to each challenge. Just click on the link.

Passado o primeiro trimestre do ano parece-me que não estou mal, em termos de completar os desafios que me tinha proposto. Mas vamos a ver um por um...


Ok, este é capaz de ser o que não vou terminar, pelo menos no prazo previsto. Apesar de não gostar por aí além da protagonista e de a autora repetir-se e alongar-se em algumas situações, a história é ainda assim interessante e o retrato dos nossos antepassados parece-me bem conseguido. Simplesmente não terei escolhido a melhor altura para o ler. Vou colocar os volumes que faltam de lado e pegá-los noutra altura.


Tenho adorado fazer este jogo! Já lá consegui encaixar vários livros e tem sido engraçado ponderar em que livros é que poderei pegar para outros temas. Ainda não fiz 5 em linha, mas está a ser um desafio giro. :D


Estava à espera de ir um pouco mais adiantada neste desafio em particular, mas esta gente põe-se a emprestar-me livros e a editar livros novos que mal posso esperar por ler e pronto, desastres acontecem. *suspiro* Ainda assim, li 3 livros o que significa 1 livro por mês e não é mau, tendo em conta que estou a tentar o Pike's Peak que corresponde a 12 livros. Que continue assim é o que espero. :)

O mais curioso deste desafio, é que tenho lido livros que comprei o ano passado. Tenho de ser mais ousada e atacar alguns que tenho há muitos mais anos para ler.

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I was hoping to be a bit more ahead on this particular challenge but some people just lent me books and publish new ones I can't simply wait to read and I get off track. *sigh* Still, have read 3 books, which means 1 book per month and that's not really bad considering I'm trying for Pike's Peak which corresponds to 12 books. I hope to keep this pace. :)


The most curious thing about this challenge is that I've only read books I bought last year. I need to be more bold and pick up some of those I have for I don't know how may years to read.


Hum, ainda não li nada para este simplesmente porque não me tem apetecido pegar em clássicos. Adoro clássicos mas é preciso estar com o espírito certo para desfrutar da leitura. Os últimos tempos não têm sido propícios, comigo a andar cansada e a distrair-me, por vezes, da leitura (cabeça voa e tal para sítios que não interessam), mas como muitas vezes dá-me uns repentes em que vou à prateleira e pego num livro ao calhas, pode ser que o próximo seja um clássico, até porque ando com vontade de voltar a pegar em Austen e Elizabeth Gaskell. Mas tem de ser com tempo...

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Hum, haven't read anything yet for this challenge because I haven't felt like picking up classics. I love classics but I need to be on the right mood to enjoy the reading. The last months haven't been right to pick this kind of books, with me feeling tired and getting distracted while reading (my mind flies to places that aren't important here) but there are also moments in which I just get to my shelf and pick a random book so there's hope the next one will be a classic. I've even been feeling like picking Austen or Gaskell up, but with time to fully enjoy their writing and stories.


O desafio mais complicado, a meu ver, mas nada mal! Li 2 dos 6 temas e também está a ser engraçado de fazer, sobretudo porque tenho de pensar que título é que será o mais indicado para cada uma das categorias.

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The most challenging of challenges but I'm actually doing well. I've read 2 out of 6 themes and it has been fun, mostly because I have to think which title will be more suited for each one of the categories.



Vendo bem, não está a ser um mau ano para leituras. Há alturas melhores que outras, mas é como tudo na vida. Além disso, tenho tentado também dedicar mais tempo a outras coisas e tem sido muito positivo. :)

O que também tem sido positivo, é o balanço do Custo do Vício, mesmo que a pilha tenha aumentado. Felizmente este ano ainda só gastei dinheiro a enviar um livro pelo BookMooch e comprei 2 livros. Tem havido aquisições a preço 0 na loja de e-books da Amazon, sobretudo no início do ano pois entretanto controlei-me. Também tenho usufruído de alguns empréstimos e, sobretudo, de ofertas! Isto porque tenho bons amigos e alguma sorte! \o/

Compras:
  • Timeless (The Parasol Protectorate, Livro 5) de Gail Carriger
  • Crónica de Paixões e Caprichos (Bridgertons, Livro 1) de Julia Quinn

Compras e-books (Amazon a custo 0):
  • Ireland Rose de Patricia Strefling
  • Titanic Affair de Amanda Grange

Aquisições através do BookMooch:
  • LadyHawke, a mulher falcão de Joan D. Vinge

Ofertas:
  • Foundation’s Edge (Foundation, Livro 4) de Isaac Asimov
  • Stephen Hero de James Joyce
  • The Human Situation de Aldous Huxley
  • Plexus (The Rosy Crucifixion, Livro 2) de Henry Miller
  • Siddhartha de Herman Hesse

Ofertas e-books:
  • The Shadow of the Wind (El cementerio de los libros olvidados, livro 1) de Carlos Ruiz Zafón
  • The Duke and I (Bridgertons, Livro 1) de Julia Quinn
  • The Savage de Nicole Jordan
  • The Black Dagger Brotherhood volumes 1 a 10 + 6.5 + Insider’s Guide (12 livros ao todo)

Ofertas áudio-livros:
  • The Red Necklace de Sally Gardner, lido por Tom Hiddleston

Este mês a pilha TBR subiu então 21 livros para 423 livros por ler (69 e-books + 344 livros + 10 áudio-livros) - adicionei 2 áudio-livros que tinha cá em casa e não estavam no GR e um dos e-books oferecidos tinha já sido lido. Eu bem tento resistir, mas a pilha continua a aumentar. Felizmente não vai pesando no bolso, até agora poupei muito dinheiro, mas tenho de passar a dizer não a livros oferecidos e emprestados... *tenta repetir mantra*

26 de março de 2012

LadyHawke - A Mulher Falcão

Autor: Joan D. Vinge
Ficção | Género: fantasia
Editora: Publicações Europa-América | Ano: 1990 (publicado originalmente em 1985) | Formato: livro | Nº de páginas: 136 | Língua: português

Como me veio parar às mãos: pedi-o no BookMooch este ano.

Quando e porque peguei nele: 18 de março. Estava a falar no twitter sobre o filme e na impossibilidade de o rever (fica a nota de que se me quiserem oferecer o filme estão à vontade, em DVD se possível :P ), resolvi pegar no livro.


Opinião: Este é daqueles livros que deve a sua existência ao filme, tal como acontece com Horizonte Longínquo cujo livro também tenho ali por ler. Desde sempre que me recordo do filme, sobretudo do final, onde Etienne Navarre obriga o bispo a olhar para os amantes (“Look at her! Look at me. Now, look at us.”), nas suas formas humanas, para desta forma desfazer o feitiço. *suspira* Sempre foi das minhas histórias de amor preferidas e, ainda que os efeitos especiais estejam bastante ultrapassados, ainda hoje é um filme que mexe comigo.

E o livro também mexeu. A história é exactamente a mesma do filme, e os diálogos são retirados ipsis verbis, pelo que me pude aperceber. Assim começa com Navarre à espera de um qualquer sinal, quando o pequeno ladrão Phillipe consegue fugir das prisões do Bispo, que apesar de aqui ser o representante máximo da Igreja em Aquila, tem muito pouco de santo. Navarre encontra Phillipe e tenta convence-lo a ajudá-lo a entrar em Aquila para que se possa vingar do Bispo. Enquanto segue Navarre, Phillipe apercebe-se de que aquele desaparece durante a noite enquanto que uma estranha dama aparece. Demora pouco a perceber que tanto Navarre como a dama são vítimas de uma cruel maldição, que transforma os dois amantes em animais separando-os, pois se ela é falcão durante o dia e humana à noite, ele é homem durante o dia e transforma-se em lobo ao anoitecer. Sempre juntos, eternamente separados.

Só posso aconselhar tanto o livro como o filme. Apesar de pequeno, li-o numa tarde (!), tanto as personagens como a história estão muito bem construídas e batem aos pontos, na minha humilde opinião, alguns protagonistas e romances que hoje em dia são publicados ou transpostos para o grande ecrã. É das mais belas histórias que já tive oportunidade de ler/ver. Uma verdadeira história de starcrossed lovers que conseguem o seu final feliz.

Gostaria de falar da escrita, uma vez que é a primeira obra que leio desta autora, do qual já tenho ouvido falar bem, sobretudo no que toca a livros de ficção científica, mas o facto de a história ser tão colada ao filme como que me impede de fazer uma análise mais competente, digamos assim. Tinha sempre presente as imagens do filme e ao ler via o filme a passar na minha cabeça, mas o certo é que a escrita não será má, mantendo o interesse e fazendo-nos voltar a página para continuar a leitura.

Veredito: Para ter na estante. E reler vezes sem conta. Por falar nisso, acho que é mesmo o que vou fazer.

Há de seguir-se: Crónica de Paixões e Caprichos (Bridgertons, #1) de Julia Quinn. E daí talvez não, pois pouco mais tenho a acrescentar à crítica que fiz à versão original, a não ser que a tradução está bem conseguida.

25 de março de 2012

TAG - 11 perguntas (na verdade são 33)

Esta semana parece que este meme andou por aí como se não houvesse amanhã e fui escolhida para responder a 11 perguntas por 3 bloggers. Vou saltar as regras, até porque não penso passar isto a mais ninguém, já toda a gente que conheço deve ter feito, mas se não o fizeram, estejam à vontade para escolher as perguntas por entre aquelas a que vou responder. ;)

Comecemos então pelas perguntas da Landslide. :)
1 - Qual a tua melhor qualidade?
Ora aqui está uma boa pergunta, para a qual não faço ideia da resposta. Eu diria que a minha melhor qualidade é o gostar e fazer o que está ao meu alcance para ajudar os meus amigos, mas já fui censurada por tal coisa. :/
2 - Qual o teu maior defeito?
Muito provavelmente ser preguiçosa.
3 - Tens a profissão que querias ter quando crescesses?
Não, mas sempre quis ser um monte de coisas diferentes, professora, veterinária, astrónoma, bióloga, conservadora, arqueóloga...  
4 - Se não tivesses a profissão que tens, qual gostarias de ter?
Uma das que referi anteriormente. :D
5 - Qual a tua recordação de infância, ligada aos livros, mais antiga?
Lembro-me de a minha mãe me ler livros e perguntar-me como é que eu achava que a história continuaria tendo por base os desenhos.
6 - Que livro estás a ler neste momento?
Os Caçadores de Mamutes e parece-me que vou continuar por mais algum tempo, já que estou a pensar colocá-lo de lado por não ser bem o que me apetece ler agora.
7 - Qual foi o filme que mais te marcou?
Talvez O Rei Leão, A Bela e o Monstro ou O Clube dos Poetas Mortos.
8 - Qual é a tua banda preferida?
Queen. Têm sempre alguma música para os meus diferentes estados de espírito.
9 - Qual foi a última coisa que comeste?
Batatas cozidas com bife.  
10 - Qual é a tua especialidade culinária? 
Eu é mais bolos.
11 - Os zombies vão atacar. O objecto à tua direita será a tua arma contra eles. O que é?
*olha para a sua direita* Uma revista. Bem, pode ser que os distraia ou então bato-lhes e tento esborrachá-los como se fossem moscas...

Agora seguem-se as perguntas da Patrícia.
1 - Séries ou Filmes?
Ambos? Depende do meu estado de espírito, mas adoro tanto uma coisa como outra. Se há séries que adoro acompanhar, há filmes que não me canso de rever.
2 - Preferes viver no mundo da fantasia ou na realidade?
Na realidade, consegue ser bem mais fantástica e surpreendente que a fantasia. Mas há momentos em que não me importava de deixar a realidade para trás...
3 - Imagina que podias construir a tua própria biblioteca particular. Como seria? Que livros teria? Como a decoravas?
Seria enorme, teria livros de todos os géneros mas com uma secção de romance, fantasia e história muito bem recheada. Teria estantes do chão ao tecto, as prateleiras completamente cheias e seria a própria cor das lombadas a providenciar a decoração. Num recanto escondido, perto de uma janela, um cadeirão fofo e confortável (mas não tão confortável que convidasse a adormecer) com um candeeiro de pé alto e uma mesinha para colocar os livros que estaria a ler ou para colocar bolos e chá para acompanhar a leitura.
4 - Ilustrar ou Escrever?
Prefiro ler mesmo. Não tenho jeito para o desenho nem para a escrita.
5 - O que te levou a escrever sobre livros no blogue, (ou a começar um blogue literário)?
Queria manter um registo do que ia lendo e partilhar com outros, esperando que me recomendassem livros que pudesse vir a gostar.
6 - Qual é a tarefa doméstica que mais abominas?
Cozinhar. Adoro comer mas odeio cozinhar.
7 - Onde queres estar daqui a dez anos?
Quero estar um pouco melhor do que estou agora. :P
8 - Qual foi o teu primeiro livro preferido?
A Lua de Joana e ainda hoje é o meu livro preferido. Nunca antes tinha lido um livro que me fizesse dizer "UAU!" e este fê-lo. Abriu-me os olhos para tanta coisa, até para o valor dos livros, que terá sempre o topo das minhas preferências.
9 - Tendo em conta o teu ritmo de leitura até hoje, quantos livros pensas ter lido daqui por 5 anos (mais ou menos)?
Bem, se continuar a ler mais de 50 livros por ano, que tem sido a média dos últimos 5 anos (e em que tenho mantido um registo mais cuidado de livros lidos, pois é desde há 5 anos que tenho o blog e conta no GR), devo ler 250 livros, mas não me parece que consiga manter o mesmo ritmo. Mas não me interessa o número, quero é boas histórias e personagens.
10 - Qual a melhor maneira de incentivar uma pessoa a ler, ou de "criar" hábitos de leitura numa pessoa que não gosta de ler?
Sinceramente não sei. Tento aconselhar livros que uma pessoa possa gostar, mas percebo que tal como eu adoro ler, há quem não goste e nunca irá gostar. Acho que o mais importante é não forçar, isso é que é prejudicial.
11 - O que fazes para quebrar a rotina?
Tomo um caminho diferente para ir para casa ou para o trabalho.

Por fim, as perguntas da Mafs.
1- Qual o livro que mais te marcou?
Como disse um pouco mais acima, A Lua de Joana.
2- Diz 5 livros da tua biblioteca de sonho.
The Lord of the Rings (3 mas é como se fossem um só :P ), Harry Potter (7 mas também como se fossem um só), North and South, Persuasão e O Conde de Monte Cristo. Se só existissem estes, continuaria a ser uma leitora feliz.
3- Porque é que criaste um blog?
Já respondi mais acima, foi sobretudo para manter um registo do que lia.
4- Gostas de escrever? Se sim, que tipo de textos escreves?
Não.
5- Que tipo de coisas inspiram a tua vida? Livros? Música? Família e Amigos?
Tudo? Acho que tudo me inspira. A vida inspira. :/
6- Se ganhasses o euromilhões o que farias?
Fugia para uma ilha deserta com as minhas most treasured possessions. Teria acesso a electricidade, internet e uma base com um helicóptero para quando quisesse estar com pessoas. :P
7- Qual a tua melhor qualidade e defeito?
Também já respondi a isto lá mais em cima...
8- Se tu pudesses escolher ser outra pessoa por um dia quem escolherias?
Acho que não quereria ser ninguém, nem por um dia. Já me basta ser eu própria.
9- Se pudesses viver num mundo literário à tua escolha qual escolherias?
Difícil, mas talvez Terra Média. Ou então o período da Regência e Vitoriano. Adoro o séc. XIX, ou melhor a imagem romanceada do séc. XIX. :P
10- Qual a tua frase/citação de livro favorita?
Penso que não é propriamente de um livro mas de um autor, C.S. Lewis, e diz assim:
You can never get a cup of tea large enough or a book long enough to suit me. 
11- Podendo escolher um qualquer talento que não possuis qual seria a tua escolha?
Gostaria de saber dançar.

E acho que é isto. :)

13 de março de 2012

"Parasol Protectorate" de Gail Carriger

Autor: Gail Carriger
Ficção | Género: Steampunk
Editora: Orbit | Ano: 2009 a 2012 | Formato: livro | Nº de páginas: várias, afinal de contas são 5 volumes | Língua: inglês

Quando e porque peguei neles: 09/out/2011 a 13/mar/2012. Já era tempo de ler o primeiro volume, que tinha lá em casa, e depois tornou-se um vício, pelo que só descansei quando li todos.


Opinião: Devo dizer que não me recordo onde é que tropecei nestes livros, mas algo levou-me a querer seguir o blog da autora mesmo antes de ler a sua obra. Talvez por a autora ter, de certo modo, construído a sua imagem de modo a parecer-se com a própria protagonista (já agora Gail Carriger é o pseudónimo de Tofa Borregaard que é arqueóloga! *\o/*) ou então por rever nela o meu fascínio por chá e pela época vitoriana. O que é certo é que há muito que a seguia e tinha curiosidade em ler esta série. No entanto, e como expetativas e fascínio podem dar para o torto (Shiver anyone?), tinha medo de acabar com um determinado ideal pelo que ainda demorei a pegar nos livros, sobretudo no primeiro, até não poder resistir mais. O outono steampunk, no ano passado, deu então o empurrão final para entrar no mundo do Protetorado do Para-sol (e como soa tão mal em português!)

O que dizer desta série? Foi pelo riso que esta série me conquistou mas foi pelo mistério que me prendeu. Achei o primeiro volume, Soulless, hilariante e apesar de os restantes terem também algum humor, as piadas repetem-se e, por isso, rapidamente perdem a graça. Mas no primeiro achei que a escrita da autora, os comentários sarcásticos das personagens, bem como algumas das situações em que as mesmas se vêm a encontrar, estavam bem conseguidas, de tal forma que suscitaram muitas gargalhadas como penso que não tinha gargalhado o ano passado. Chegou mesmo a fazer-me recordar a escrita de Julia Quinn, que também me consegue pôr a rir e presa às páginas com as suas histórias. Mas as semelhanças não se limitam à escrita, pois apesar de ser categorizado como horror, Soulless é na verdade mais romance que outra coisa, ainda que com elementos paranormais, um pouco de steampunk (confirmando a ideia de que é estética, tendo algum impacto no desenvolvimento dos enredos mas sem ser a parte mais importante do mesmo) e mistério para apimentar o enredo. Nos volumes seguintes, o mistério é a parte mais predominante, sobrepondo-se ao romance, e consegue ser tão absorvente que transforma estes livros em verdadeiros page-turners e é difícil colocá-los de lado!

Mas voltando a Soulless... Este livro abre então com Alexia Tarabotti, a nossa protagonista, moça de 26 anos fadada a ficar na prateleira, a ser atacada por um vampiro sem terem sido apresentados. A afronta de tal criatura, sem respeitar as leis de uma sociedade vitoriana! Para se proteger, se bem que Alexia nem tenha grande problema com tal, afinal de contas não tem alma e consegue por isso anular os poderes de criaturas sobrenaturais, acaba por inadvertidamente matar o vampiro, dando então início a uma série de peripécias que se desenrolam ao longo de 5 livros.

Gostei da criação deste mundo, onde as criaturas sobrenaturais têm um excesso de alma e para contrabalançar existem preternaturais, que não têm alma e anulam então os poderes dos primeiros. A nossa protagonista, não só devido à sua condição mas por ter entre os seus conhecimentos lobisomens, vampiros e se cruzar com fantasmas, permite-nos então uma incursão por esses mundos e perceber como se relacionam com a sociedade humana, já que (e um pouco à semelhança de Sangue Fresco) aquelas criaturas saíram dos caixões (ou de onde quer que estivessem escondidos) e passaram a fazer parte integrante da sociedade, algures no Renascimento, tendo mesmo contribuído, numa espécie de história alternativa, para a criação do império britânico pois os monarcas (desde Isabel I até à rainha Vitória) não dispensam a consulta dos seus conselheiros vampiro e lobisomem para governarem.

Enquanto Soulless serve de introdução, deixando no ar algumas questões e dando o mote para esta série, os volumes seguintes permitem o desenvolvimento e um melhor conhecimento deste mundo, assim como das personagens que aqui se movem. Em Changeless, por exemplo, ficamos a conhecer o passado de Lord Maccon e de como veio a tornar-se no alfa do clã Woolsey, enquanto Alexia tenta perceber o que anda a sugar o poder das criaturas sobrenaturais. Este livro acaba num cliffhanger que abre o apetite para o terceiro livro. Blameless, no entanto, teve um trago algo amargo pois apesar da constante ação, Alexia tem praticamente a sua cabeça a prémio e tem de evitar várias tentativas de assassinato, o enredo parece avançar muito pouco, suscitando mais questões do que respondendo. Muitas dessas questões encontram-se ligadas ao seu pai e a uma criatura quase mística (dizer mais seria enveredar por spoilers), mas tudo isto faz com que o leitor pegue então em Heartless. Neste volume, enquanto procura evitar uma tentativa de assassinato contra a rainha, Alexia descobre um pouco mais sobre o pai e sobre o passado de outros membros do clã Woolsey. Tal como no livro anterior, achei a história deste bastante previsível (o twist em Heartless acabou por não ser twist nenhum, pelo contrário fez-me revirar os olhos e dizer “só agora? A sério?! Só chegaste agora a essa conclusão?”) mas destaco o desenvolvimento das relações entre vampiros e lobisomens, dando-se mesmo uma alteração de forças na política londrina.

Apesar de algo desanimada com os últimos dois livros, a verdade é que não consegui colocá-los de lado e esperei ansiosamente por Timeless, quinto e último volume. Até fui a correr fazer a pre-order e não é coisa que tenha tendência a fazer, mas lá saiu este ano e veio parar rapidamente a minha casa. \o/

Desta feita, Alexia e o spoiler que não deve ser revelado dirigem-se ao Egipto, onde se encontram então as respostas às perguntas que atormentam o leitor: o que é a God-Breaker Plague, o que raio andou o pai de Alexia a fazer, que segredos esconde Floote. Resta dizer que apesar de, mais uma vez, ser previsível, há no entanto alguns acontecimentos que me deixaram de boca aberta e ansiosa por ler mais, para saber o que o futuro acabou por reservar a algumas personagens. É por isso uma pena este ser o último livro desta série, mas parece que a autora está a trabalhar numa spin-off e eu cá fico a aguardá-la, em pulgas.

Resumindo, para além do humor, estes livros têm então um mundo, onde lobisomens e vampiros regem a política e as modas, muito bem construído, coeso, com desenvolvimentos interessantes e com uma dinâmica social bastante própria. As personagens também são interessantes de seguir, algumas chegam mesmo a surpreender, e os mistérios mantêm o leitor preso à história. Talvez não tanto os mistérios abordados em cada livro, pois como disse acabam por ser previsíveis, mas os que ligam os vários volumes, ou pelo menos eram eles que me mantinham presa à história e a desejar ler rapidamente as continuações.

Esta foi uma das séries que mais me surpreendeu nos últimos tempos e só a posso aconselhar.

Veredito: Vale o dinheiro gasto. Está mesmo a um bocadinho assim *imita o Danoninho* de Para ter na estante, mas é uma série para reler, sempre que me sentir em abaixo porque o humor é delicioso e a história faz-me esquecer o que me rodeia. :)

12 de março de 2012

Booking Through Thursday: um tipo diferente de romance

 A pergunta desta semana é...

A while ago, I interviewed my readers for a change, and my final question was, “What question have I NOT asked at BTT that you’d love me to ask?” I got some great responses and will be picking out some of the questions from time to time to ask the rest of you. Like now.

Ted asks:
Have you ever fallen in love with a fictional character? Who and what about them did you love?
Não tinha reparado que havia perdido esta pergunta do BTT (de há duas semanas atrás) até ter dado um saltinho ao blog da Slayra, a tentar perceber o que tem andado ela a fazer nestes tempos, e ser confrontada com um dos seus últimos updates. Eu até tenho o blog dela e o do BTT no Google Reader, mas as coisas têm andado tão caóticas e a vontade para andar informada tem sido tão pouca, que tenho descurado um pouco a leitura do Reader. Há meses assim...

Mas voltando ao que interessa, estava a comentar então o post da Slayra e resolvi que também era indicado para colocar aqui. Posto isto, é verdade, apaixono-me por personagens fictícias, acho que até já coloquei um Book Confession sobre isso. São tantos as minhas crushes literárias, por assim dizer, que é complicado ter-lhes conta mas vêm à cabeça Edmond Dantés, Capitão Wentworth, Mr. Thornton, o Snape, o Colin Bridgerton, Archimedes Fox, o Fantasma da Ópera, o Monstro (não li livros nem contos mas hei, também há personagens fictícias em filmes e animações)... sei lá quem mais.

O que têm em comum? Talvez muito pouco, mas acabo por mim a gostar do humor de alguns e sobretudo das almas torturadas de outros. Gosto de personagens que têm algum tipo de profundidade, que tenham algo more than meets the eye, que tenham problemas, um passado que os tenha marcado. Sou daquelas pessoas que acha que o mal não surge porque uma pessoa é intrinsecamente má, mas porque algo lhes aconteceu e os tornou assim. É por isso que geralmente caio pelos bad boys, porque acabam por não ser tão maus assim e amam mais intensamente e longamente que os bonzinhos. *suspira*

E agora vou ali reler a carta do Wentworth à Anne Elliot...

7 de março de 2012

Curtas: American Gods [áudio-livro], Hallowed (Unearthly, #2) [e-book]

Título: American Gods [áudio-livro]
Autor: Neil Gaiman, lido por George Guidall
Ficção | Género: Fantasia
Editora: Recorded Books | Ano: 2001 | Formato: áudio-livro | Nº de páginas: - | Língua: inglês

Quando e porque peguei nele: 07/out/2011 a 27/fev/2012. Ia começar um projecto de ponto cruz, que se encontra parado há meses (eu sei, sou preguiçosa), pelo que precisava da companhia de um áudio-livro.


Opinião: Este é um daqueles que devia ler em vez de ouvir. Como só me dedicava quando tinha tarefas domésticas para fazer, e mesmo assim quando estava para aí virada, porque andei uns tempos em que apetecia-me era aspirar a ouvir música, senti que perdi muito da história. Houve mesmo partes, geralmente no início dos capítulos, salvo erro, que se focavam mais em determinados deuses e que não percebi que sentido tinham ou como contribuíam para a história principal. :/

No entanto, achei uma história interessantíssima, só a ideia de deuses a viver entre nós é algo que merece a minha atenção, e foi o primeiro livro do Gaiman que realmente me surpreendeu. Houve uma parte *face palm* em que se tivesse prestado mais atenção tinha percebido quem era o amigo de Shadow na cadeia (foi mesmo daquelas coisas estúpidas em que é necessário alguém apontar o óbvio), mas houve outra reviravolta que realmente me deixou de boca aberta.

Este áudio teve como bónus uma entrevista com o autor, que adorei e fiquei com curiosidade em ler mais coisas dele, sobretudo Coraline, mas o livro é para reler, com calma. Merece. :)

Veredito: Vale o dinheiro gasto. 

Título: Hallowed (Unearthly, #2) [e-book]
Autor: Cynthia Hand
Ficção | Género: Fantasia urbana
Editora: HarperCollins | Ano: 2012 | Formato: e-book | Nº de páginas: - | Língua: inglês

Quando e porque peguei nele: 26/fev/2012 a 29/fev/2012. Gostei tanto do primeiro que tinha de ler a continuação. Conta para o desafio: Book Bingo - Livro noutra língua.


Opinião: Não esperava gostar tanto desta série, mas o certo é que assim que pego num livro, só quero lê-lo até ao fim e se pudesse lia a continuação logo a seguir.

Achei este livro mais previsível que o anterior, sobretudo no que toca à pessoa próxima de Clara que tem a morte a pender-lhe sobre a cabeça e ao propósito do irmão, mas há ainda algumas revelações (uma ou outra tirada das mangas, como acontece com o pai de Clara) e o mundo destes anjos está desenvolvido de forma interessante (apesar de ficar de pé atrás com a quantidade de anjos que há num único lugar). Há questões que ficam por responder, como o papel do Asa Negra nisto tudo (apesar de eu ter uma pequena desconfiança), e claro que quero ver como é que a vida amorosa de Clara ficará depois dos acontecimentos deste livro.

Achei o primeiro bem mais interessante e fofo que este, mas algumas partes tocaram-me bastante e identifiquei-me com a personagens em algumas situações. Pareceu-me uma boa continuação.

Veredito: Vale o dinheiro gasto.

5 de março de 2012

The Peach Keeper [e-book]

Autor: Sarah Addison Allen
Ficção | Género: Romance
Editora: Bantam | Ano: 2011 | Formato: e-book | Nº de páginas: - | Língua: inglês

Quando e porque peguei nele: 24/fev/2012 a 26/fev/2012. Queria ler algo leve e que me desse esperança de qualquer forma, que me desse um final feliz. Conta para os desafios: Book Bingo - Romance.


Opinião: Às vezes parece que os livros nos escolhem ou saltam para a mão, tal como com Claire em O Quarto Mágico, nas alturas em que mais precisamos deles. Este foi um desses livros.

Raramente os livros desta autora desiludem, mesmo quando são mais fraquinhos, como o último que li antes deste, são bons. Mas este está ao nível dos primeiros que li e tanto adorei, de tal maneira que não sei de qual gosto mais. Tinha-me decidido pel’O Jardim Encantado mas o certo é que os três livros são excelentes.

Para começar, esta autora tem um talento magistral para retratar as personagens. Sinto que as conheço e revejo-me nelas. São humanas, reais, têm algumas virtudes e cometeram erros pelo caminho, caíram e voltaram a levantar-se, e percebemos que isso as fez crescer, as tornou melhores e dignas de finais felizes. Também gosto de como a própria cidade aparece como uma personagem, assim como a mansão a ser restaurada. Tudo no livro é uma personagem, até mesmo objetos e percebemos que coisas têm vida e personalidades (até mais que outras personagens de outros livros) distintas, têm algo a dizer.

Outra coisa que não falta neste livro é a magia, muito subtil mas presente. Aqui é representada por uma personagem misteriosa, que cheira a pêssegos, e que envolve a cidade numa névoa, por assim dizer, estranha. No entanto, o que mais me tocou foi o facto de os pássaros, com asas escuras e peito amarelo, serem como uma proteção contra este ente estranho. Devido ao momento em que o li, e que para aqui não interessa, tocou-me de maneira especial e ajudou-me a ultrapassar um dia menos bom neste ano que está a ser de puxar pelos cabelos.

Este livro está carregado de segundas hipóteses, de esperança, de aceitar o passado e o que somos hoje, algo que mexeu um pouco comigo e que estava a precisar de ler. Não digo que seja um “life changing book” mas foi exatamente o que precisava na altura em que o li para não dar asas a algum desespero que vinha sentindo. É esta a magia dos livros.

Veredito: Vale o dinheiro gasto. Não há muito mais a dizer, adorei e ponto.

Há de seguir-se: American Gods do Neil Gaiman se estiver com paciência para escrever alguma coisa. :P

4 de março de 2012

Shiver, um amor impossível (The Wolves of Mercy Falls, #1)

Autor: Maggie Stiefvater
Ficção | Género: Fantasia urbana
Editora: Editorial Presença | Ano: 2011 (originalmente publicado em 2009) | Formato: livro | Nº de páginas: 440 | Língua: português

Como me veio parar às mãos: Comprei-o no ano passado

Quando e porque peguei nele: 22/fev/2012 a 24/fev/2012. Depois de ter lido Celestial apetecia-me continuar na onda YA e tinha muita curiosidade em ler este livro. Conta para os desafios: Mount TBR Challenge, Book Bingo - Livre.


Opinião: Foi, até agora, a deceção do ano e eu queria mesmo gostar deste livro! Sigo o LJ da autora há algum tempo e gostei da sua escrita, com algum humor à minha medida. Além disso vi um vídeo das conferências TED em que ela diz “I tell lies for a living!” e é uma verdadeira artista, pois compõe músicas, escreve e fez os book trailers dos seus livros. Como é que não poderia gostar? Mas o certo é que ficou aquém das expectativas.

É sem dúvida um livro fofinho, mas um pouco sem pés nem cabeça. Então temos um moço que se transforma em lobo com temperaturas frias e ele mora num local frio? Fala-se em mudar para um clima quente ao que responde que à mínima alteração de temperatura se transformam em lobos e mudar para um clima moderado está quieto porque é caro. Really? Só isso me fez ficar de pé atrás porque achei estúpido, é quase como a cena dos vampiros morarem num local que está sempre nublado para não brilharem como bolas de disco. *eye roll*

E depois temos as personagens... As mais interessantes são Isabel e Olivia, mas estas são personagens muito secundárias e por isso vemos muito pouco delas. Já a Grace, a protagonista, fez-me ranger os dentes. Não é que se torne numa Bella, mas ela parecia uma moça normal, com uma vida normal, tirando a sua valente panca por lobos e os pais que pouco ou nada lhe ligam (a sério, assusta-me pensar que há pais assim), mas a partir do momento em que o moço aparece só lhe quer saltar para a espinha e estar colada a ele todo o santo dia. Ela até parecia boa aluna, aplicada, mas pensa em faltar para estar com ele. É como se a partir do momento em que Sam aparece, a sua vida fosse unicamente devotada a ele, deixando de ter vida e interesses próprios! E Sam até é uma personagem interessante e tem um passado complicado que gostei de descobrir, mas o seu romance com Grace é tão pegajoso que rapidamente deixei de me interessar, por aí além, pela personagem.

No entanto, a história segue a bom ritmo, tem um final algo prevísivel mas algumas coisas interessantes ali pelo meio e a escrita, apesar de não ter grandes floreados, pareceu-me muito boa. Acaba por ser uma leitura muito leve (levíssima mesmo) e deixa algumas questões em aberto, mas penso que não vou continuar a série. Vou tentar dar outra hipótese à autora, tem uma série com fadas, salvo erro, que ainda não está publicada por cá, mas talvez peça o primeiro volume.

Veredito: Se fosse emprestado pouco se perderia com isso. Foi uma aposta que saiu ao lado. Acontece, com muita pena minha. :(

Segue-se: The Peach Keeper de Sarah Addison Allen

1 de março de 2012

Fevereiro 2012

Este início de ano tem sido agitado e então resolvi tirar uma semaninha de férias. Acho que mais valia ter ficado a trabalhar pois de positivo só teve o facto de ler como se não houvesse amanhã. Dos 7 livros que li este mês (e deixei-me dizer wow!) 4 foram lidos nessa semana. É certo que um tinha começado o ano passado, mas mesmo assim...

No mês passado enganei-me no número de livros que tinha por ler, pois esqueci-me de contar com os  marcados como currently reading no GR. Assim sendo tenho 400 livros por ler (54 e-books + 340 livros + 7 áudio-livros - também me tinha esquecido de fazer a distinção entre livros e áudio-livros, o pior é que tenho vários áudios que não foram colocados no GR, pelo que o número pode aumentar). Este mês consegui refrear um pouco as aquisições, que continuam a custo 0, e diminuir a pilha por ler, já que as leituras ultrapassaram as aquisições/empréstimos! São menos 2 livrinhos, mas já é um passo muito bom no objectivo de diminuir a montanha de livros por ler. :)


Ofertas e-books:

  • Blood Bound (Mercy Thompson, Livro 2) de Patricia Briggs
  • Hallowed (Unearthly, Livro 2) de Cynthia Hand
  • Bleach 7

Empréstimos da Filipa:
  • O Apelo da Lua (Mercy Thompson, Livro 1) de Patricia Briggs
  • Celestial (Unearthly, Livro 1)  de Cynthia Hand

Cinco à quinta

Esta é uma das rubricas que mais gosto de seguir no blog Folhas de Papel e, por isso, foi com um enorme gosto que participei na mesma. Podem ver a minha participação aqui.

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