Diretor: Tarsem Singh
Baseado no guião "Yo Ho Ho" de Valery Petrov por Tarsem Singh, Dan Gilroy e Nico Soultanakis
Atores: Lee Pace, Catica Untaru, Justine Waddell
Mais informação técnica no IMDb.
Quando e onde o vi: dia 22 de fevereiro no MOV
Opinião: Atenção! Tearjerker! Chorei baba e ranho com este filme, mas o que mais fica de tudo são os cenários e as cores.
Tomei conhecimento do filme pela internet, já não sei onde é que li sobre ele, mas com a minha sorte, apanhava sempre o filme a meio ou no fim. Estando esta semana de férias em casa, lá consegui apanhar o início (quer dizer, devo ter perdido 5 a 10 minutos mas deu para acompanhar a história) e fiquei rendida. Desconhecia a parte do hospital, pois tinha ficado com a noção de que era um filme fantástico, mas adorei-o ainda mais por isso. Roy (Lee Pace) é um duplo de filmes que sofre um acidente e no hospital, onde se encontra internado, conhece a pequena Alexandria (Catinca Untaru) a quem começa a contar uma história fantasiosa. Mas a intenção de Roy não é apenas entreter a pequena, habilidosamente para a história nos momentos mais interessantes, como a própria Alexandria repara, e tenta convencê-la a roubar morfina por ele para continuar a história.
Como disse, os cenários são belíssimos e transportam-nos desde a Índia a desertos, com cidades azuis e palácios coloridos pelo meio. Também o guarda-roupa é todo ele colorido, fazendo mesmo lembrar as cores dos filmes bollywoodescos. Tudo isto constrata com o aspeto mais acizentado do quarto de Roy, que de certa forma parece refletir o seu estado de espírito. Em termos visuais este filme é brilhante, em vários sentidos da palavra.
Também gostei bastante das personagens, tanto da história como da realidade, por assim dizer, mas foi a pequena Alexandria que conquistou o meu coração, com a sua ingenuidade e alegria. Não sei até que ponto a pequena atriz leu ou decorou o texto, pois é bastante genuína e a atuação não parece nada forçada, como acontece muitas vezes com tão jovens atores.
É um filme tão fofo, que só apetece abraçá-lo e nunca mais largá-lo, se é que isto faz algum sentido.
Veredito: Para ter na estante. Este é um filme para rever vezes sem conta e só tenho pena que não haja em livro. Penso que também daria um livro excelente.