Autor: Dan Brown
Ficção | Género: Thriller
Editora: Bertrand Editora | Ano: 2009 | Formato: livro | Nº de páginas: 571 | Língua: português
Como me veio parar às mãos: a minha mãe comprou-o depois de o encontrar à venda numa papelaria.
Quando e porque peguei nele: 26/agosto a 2/setembro. Simplesmente olhei para a estante e pensei “é o próximo”. Pareceu-me que seria uma leitura rápida e agradável, coisa que andava a precisar. Conta para os desafios: Mount TBR Challenge, Book Bingo - Bestseller.
Citações:
Ironicamente, o código tinha feito parte da intriga de um thriller medíocre que Langdon lera alguns anos antes.
Opinião: Dan Brown pode não ser o melhor escritor do mundo mas é dos que mais me entretém, não há qualquer dúvida. Assim que pego num livro dele, talvez excetuando A Conspiração, é-me muito complicado pousá-lo, e mesmo quando não estou a ler parece que só falo dele. Muito do entusiasmo pode dever-se aos cliffhangers, porque quero sempre saber como acabou determinada situação. É uma maneira barata de manter o interesse, a meu ver, mas resulta pá! E quando é Dan Brown a escrever, ainda mais!
Demora um pouco até se entrar no livro devido a algum infodump, mas quando a ação começa a acelerar torna-se num pageturner e uma pessoa nem dá pelas horas a passar. Mais uma vez seguimos Robert Langdon, enquanto mergulha pela maçonaria, ciência noética e algumas noções religiosas.
Gostei bastante de algumas discussões, revi-me mesmo em alguns pontos de vista partilhados, mas é algo previsível. Descobri quem era o vilão, por exemplo, ainda muito cedo na história. Além disto, parece que o clímax vem sempre muito antes do fim do livro, fazendo com que os capítulos finais sejam mais aborrecidos de ler. Entendo a sua função, possibilita o “final feliz depois de descoberto e protegido o verdadeiro segredo, e o regresso à rotina”, mas aborrece. :/
Como em livros deste autor tive os meus momentos “oh, não sabia” e os momentos “eu sei isto!”, tendo sido o mais notório a referência ao “AD”. Ia fazendo uma festa quando confirmei que era o que eu pensava! \o/
Senti muito a falta de imagens neste livro, não tanto nos outros, sobretudo porque pouco ou nada conheço de Washington e símbolos americanos, como o Grande Selo. É o único defeito que aponto mas como tinha o telemóvel à mão era uma questão de minutos enquanto pesquisava e via a que se referia o texto. Mas fica a pergunta, com o QR code (não que o meu telemóvel leia códigos do género, é uma pena) e os e-books, será que ligações para temas ou imagens não seriam uma forma de aumentar, por assim dizer, a experiência de leitura? Não digo que todos os livros beneficiassem, mas acho que thrillers deste género podiam ganhar com isso. :/
Veredito: Vale o dinheiro gasto. Recomendo mas eu sou parcial. O senhor escreve sobre temas que gosto, de uma maneira que me prende e eu pouco ou nada posso fazer se não devorar o livro. Ele até goza consigo próprio! xD
4 comentários:
Entretem, logo preenche um dos principais requisitos da literatura. Apenas por isso é uma boa leitura e o resto, leia-se aqueles que criticam, são palavras ao vento.
Eu adoro os livros do senhor, entretêm e acho que até conseguem ensinar, desmistificar algumas ideias e fazer-nos pensar pela própria cabeça. Está claro que nem tudo o que ele diz que é facto será tão factual assim, mas penso que é como tudo na vida, há que ler com sentido crítico, afinal de contas não deixa de ser um romance.
Tinha ouvido falar muito mal do livro, mas assim talvez lhe dê nova oportunidade!
Sou fã do autor, é uma espécie de guilty pleasure, literatura ligeira e facilmente devorável!
Acho que quem gosta de livros do autor não fica desapontado. :)
Enviar um comentário