21 de setembro de 2012

O Símbolo Perdido (Robert Langdon, #3)

Autor: Dan Brown
Ficção | Género: Thriller
Editora: Bertrand Editora | Ano: 2009 | Formato: livro | Nº de páginas: 571 | Língua: português

Como me veio parar às mãos: a minha mãe comprou-o depois de o encontrar à venda numa papelaria.

Quando e porque peguei nele: 26/agosto a 2/setembro. Simplesmente olhei para a estante e pensei “é o próximo”. Pareceu-me que seria uma leitura rápida e agradável, coisa que andava a precisar. Conta para os desafios: Mount TBR Challenge, Book Bingo - Bestseller.


Citações:
Ironicamente, o código tinha feito parte da intriga de um thriller medíocre que Langdon lera alguns anos antes.

Opinião: Dan Brown pode não ser o melhor escritor do mundo mas é dos que mais me entretém, não há qualquer dúvida. Assim que pego num livro dele, talvez excetuando A Conspiração, é-me muito complicado pousá-lo, e mesmo quando não estou a ler parece que só falo dele. Muito do entusiasmo pode dever-se aos cliffhangers, porque quero sempre saber como acabou determinada situação. É uma maneira barata de manter o interesse, a meu ver, mas resulta pá! E quando é Dan Brown a escrever, ainda mais!

Demora um pouco até se entrar no livro devido a algum infodump, mas quando a ação começa a acelerar torna-se num pageturner e uma pessoa nem dá pelas horas a passar. Mais uma vez seguimos Robert Langdon, enquanto mergulha pela maçonaria, ciência noética e algumas noções religiosas.

Gostei bastante de algumas discussões, revi-me mesmo em alguns pontos de vista partilhados, mas é algo previsível. Descobri quem era o vilão, por exemplo, ainda muito cedo na história. Além disto, parece que o clímax vem sempre muito antes do fim do livro, fazendo com que os capítulos finais sejam mais aborrecidos de ler. Entendo a sua função, possibilita o “final feliz depois de descoberto e protegido o verdadeiro segredo, e o regresso à rotina”, mas aborrece. :/

Como em livros deste autor tive os meus momentos “oh, não sabia” e os momentos “eu sei isto!”, tendo sido o mais notório a referência ao “AD”. Ia fazendo uma festa quando confirmei que era o que eu pensava! \o/

Senti muito a falta de imagens neste livro, não tanto nos outros, sobretudo porque pouco ou nada conheço de Washington e símbolos americanos, como o Grande Selo. É o único defeito que aponto mas como tinha o telemóvel à mão era uma questão de minutos enquanto pesquisava e via a que se referia o texto. Mas fica a pergunta, com o QR code (não que o meu telemóvel leia códigos do género, é uma pena) e os e-books, será que ligações para temas ou imagens não seriam uma forma de aumentar, por assim dizer, a experiência de leitura? Não digo que todos os livros beneficiassem, mas acho que thrillers deste género podiam ganhar com isso. :/

Veredito: Vale o dinheiro gasto. Recomendo mas eu sou parcial. O senhor escreve sobre temas que gosto, de uma maneira que me prende e eu pouco ou nada posso fazer se não devorar o livro. Ele até goza consigo próprio! xD

4 comentários:

NLivros disse...

Entretem, logo preenche um dos principais requisitos da literatura. Apenas por isso é uma boa leitura e o resto, leia-se aqueles que criticam, são palavras ao vento.

WhiteLady3 disse...

Eu adoro os livros do senhor, entretêm e acho que até conseguem ensinar, desmistificar algumas ideias e fazer-nos pensar pela própria cabeça. Está claro que nem tudo o que ele diz que é facto será tão factual assim, mas penso que é como tudo na vida, há que ler com sentido crítico, afinal de contas não deixa de ser um romance.

Ana/Jorge/Rafa disse...

Tinha ouvido falar muito mal do livro, mas assim talvez lhe dê nova oportunidade!

Sou fã do autor, é uma espécie de guilty pleasure, literatura ligeira e facilmente devorável!

WhiteLady3 disse...

Acho que quem gosta de livros do autor não fica desapontado. :)

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