Título: Louca por Compras
Diretor: P.J. Hogan
Baseado nos livros da série Shopaholic de Sophie Kinsella por Tracey Jackson, Tim Firth, Kayla Alpert
Atores: Isla Fisher, Hugh Dancy, Krysten Ritter
Mais informação técnica no IMDb.
Opinião: Nunca li os livros, nem tinha curiosidade em fazê-lo e não foi depois de ver o filme que mudei de opinião. Mas não deixa de ser engraçado, apesar de achar que a Rebecca leva bastante tempo a aprender e é demasiado ridícula em algumas partes, e de alertar para os problemas do consumismo desenfreado. Acho que no momento que atravessamos, acaba por ser um filme que nos obriga a pesar a nossa própria atitude perante compras, o superflúo e o recurso ao crédito.
Posto isto, gostava de ter visto um pouco mais dos textos da “rapariga do lenço verde”. Achei toda a cena da revista de economia acessível para tótos, por assim dizer, com exemplos reais, do dia-a-dia, com o qual uma pessoa pode de facto identificar-se, muito bem conseguida. Fiquei mesmo a desejar que realmente existisse algo do género, apesar de que hoje em dia acho que já há comentadores com esse tipo de sensibilidade. Ou então sou eu que, por a economia andar tanto na berra, pelos piores motivos, já ando a pescar mais do assunto...
Veredito: Emprestado e pouco se perde com isso.
Autor: Sarah Dunn
Ficção | Género: chick lit
Editora: Editorial Presença | Ano: 2010 (editado originalmente em 2009) | Formato: livro | Nº de páginas: 248 | Língua: português
Como me veio parar às mãos: através das BLX.
Quando e porque peguei nele: 10/agosto/2012 a 15/agosto/2012. Depois de leituras que não me agarraram, queria uma história leve, que não obrigasse a pensar mas que me prendesse e me levasse a pegar nele, mais não fosse para ficar a olhar para o cão fofinho da capa (a sério, só dá vontade de fazer festinhas e dizer “quem é o cão mais lindo do mundo?!”) e tentar perceber como é que ele entrava na história.
Opinião: Ora bem, este não é dos melhores nem dos piores livros que tenho lido deste género, que diga-se não é dos meus favoritos, o certo é que conseguiu agarrar a minha atenção. Consiste numa série de episódios de 4 ou 5 conhecidos, havendo traições, divórcios, reencontros, adoção de cães e o encontro do amor em locais que jamais se havia pensado.
Holly é a protagonista, o elo entre as várias personagens, e é por isso a que tem a história mais interessante de seguir, sendo que em cerca de um ano a sua vida dá várias voltas. Gostei sobretudo do final pois, com o seu percurso, Holly acaba por descobrir-se e sentir-se bem consigo mesma, não sendo importante saber se ela fica com alguém. Andava a queixar-me que todos os livros têm como final feliz casamentos e filhos, e não é que não goste desses finais, mas há vidas que se completam de outra forma, e eis que surge este. Sim, o final dá a entender que ela adotou o cão e ficou com o veterinário que a convida para sair, mas é suficientemente aberto para eu pensar que ela respondeu “obrigado mas não”.
Veredito: Emprestado e pouco se perde com isso.
Título: Assassin’s Creed: Renascença (Assassin’s Creed, #1)
Autor: Oliver Bowden
Ficção | Género: fantasia histórica
Editora: Saída de Emergência | Ano: 2010 (editado originalmente em 2009) | Formato: livro | Nº de páginas: 400 | Língua: português
Como me veio parar às mãos: através das BLX. Já que está aqui tão perto, é melhor aproveitar. :D
Quando e porque peguei nele: 15/agosto/2012 a 19/agosto/2012. O jogo suscitava algum interesse mas como sou meio naba a jogar pensei “ora bem, se há um livro experimento é o livro”.
Opinião: Não é uma má leitura, apesar das muitas liberdades criativas no que toca a factos históricos (daí a minha reticência em considerá-lo ficção histórica e ter optado por fantasia). Mas este livro também não se queria verídico mas que entretivesse, e isso é conseguido.
A ação é algo repetitiva a partir de determinado ponto, parecendo que se resume a Enzo cumprir missões e tarefas para assim ter acesso a melhor armamento e artefactos, neste caso páginas de um códice, para desvendar o grande mistério final, mas lê-se bem. Quase como um jogo. :D
O único ponto realmente negativo é a tradução, de bradar aos céus. Ele é erros ortográficos, má construção frásica, palavras que parece que desaparecem... Num livro com ação, que se quer de leitura rápida, as gralhas quebraram constantemente a leitura, prejudicando-a um pouco.
Veredito: Emprestado e pouco se perde com isso.
2 comentários:
Tenho curiosidade em ler o Assassin's Creed porque o ofereci ao meu irmão e ele gostou. Como o tenho cá em inglês, não vou dar pelas gralhas :P
Mas não se percebe como é que ainda se encontram livros, ainda para mais recentes, mal traduzidos e com erros de revisão... Paguem-me a mim, que eu traduzo!
No fórum da coleção Bang! explicaram que devido aos prazos não foram tão cuidadosos com a tradução, para além de que seria a primeira vez que o tradutor estava a trabalhar para eles e isso... Mas realmente tal coisa não deveria admitir-se. Acho que seria melhor alterarem os prazos e pedir desculpa por tal, em vez de colocarem uma tradução tão má nas livrarias. :/
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