Autor: Richelle Mead
Ficção | Género: fantasia urbana
Editora: Razorbill | Ano: 2012 | Formato: e-book | Nº de páginas: - | Língua: inglês
Como me veio parar às mãos: comprei-o na Amazon este ano, assim que saiu, tinha feito pré-reserva.
Quando e porque peguei nele: 16 a 20/junho/2012. Adoro estes livros e tinha que ler assim que possível, além de que queria algo leve, que não necessitasse de muita concentração.
Opinião: Este é o segundo volume do spin-off da série Vampire Academy e segue Sydney Sage, uma Alquimista que ajudou Rose nos últimos três livros daquela saga. Li o primeiro livro no ano passado e gostei bastante, apesar de Sydney ser bastante diferente de Rose. Não é tão impulsiva, o humor não é tão engraçado mas ainda assim faz-me rir. Além disso, a história desenvolvia-se devagar e de forma previsível ainda que fosse interessante, e o mesmo acontece neste volume.
A ação não é o forte de Sydney, mais habituada a cuidar de tudo e todos, limpando o que deixam para trás. Ela confia por demais na sua razão e raramente sai da sua zona de conforto ainda que os acontecimentos e a sua convivência com a sociedade vampírica, nas suas mais diversas formas, a force a puxar os seus limites e a questionar o que tinha por dogma.
Neste livro, apesar de poucas respostas dar e suscitar ainda mais perguntas, continua então o crescimento de Sydney, a sua procura pela verdade e por quem realmente é.
Apesar de estar a gostar da série, tenho algum receio que as coisas se arrastem. Acabei o livro com a ideia de que pouco ou nada avançou apesar de desenvolvimentos interessantes e de a autora conseguir aprofundar ainda mais o seu mundo. Na primeira série vimos o que distinguia strigois, morois, dhampirs e humanos, levando-nos ao centro das duas sociedades vampíricas. Nesta aprofundamos não só o grupo dos Alquimistas, mas também como os humanos que sabem da existência de vampiros se relacionam com eles e que tipo de poderes podem ter, sendo que Sydney deambula, ainda que de forma algo forçada, pela bruxaria.
Veredito: Vale o dinheiro gasto. Aguardo impacientemente o próximo volume, apesar de tudo. É como que um guilty pleasure, so what? Leve, faz-me rir, tem personagens credíveis e com as quais me identifico. Dá-me exatamente o que peço dele mas temo, sobretudo pela minha carteira, que se arraste. Lá porque gosto de uma história não quer dizer que a queira seguir indefinidamente. E além disso o Adrian já merece o seu final feliz, me thinks.
Há de seguir-se: Macbeth de William Shakespeare
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