Autor: John Jakes
Género: Ficção histórica
Editora: Dell | Nº de páginas: 812
Nota: 3/5
Resumo (da capa): The brilliant American novel that chronicles the lives of two great family dynasties, spanning three generations. The Hazards and the Mains were brought together in a friendship that neither jealousy nor violence could shatter… but they have been torn apart by the storm of events that divided a nation.
Opinião: Tomei conhecimento deste, e dos outros dois livros que compõem esta série, por acaso. Enquanto estava a fazer zapping, deparei-me com uma adaptação deste livro na RTP Memória, que os meus pais lembravam-se de ter visto e que procurava retratar a Guerra Civil Americana. Assim, ao fazer uma pesquisa na net encontrei estes livros e, já que conheço pouco da História Americana, achei que seria interessante lê-los.
A história deste volume centra-se nos anos que antecedem a guerra civil, dando-nos a conhecer duas famílias, os Hazards e os Main, que provêem de dois distintos backgrounds. A primeira é do Norte, com a sua riqueza assente na industrialização e no trabalho de emigrantes, enquanto que a outra provêm do sul, com a sua riqueza assente na agricultura e no trabalho escravo. Numa época em que a tensão social é enorme, devido à discussão da abolição da escravatura, o laço de amizade destas famílias é testado.
É um livro interessante, para quem gosta de história, já que tenta mostrar os dois lados da discussão, desde o ponto mais moderado até ao radical, pelo que o leitor pode nem sempre concordar com as ideias, os fundamentos e as acções de alguns personagens, mas não pode deixar de ouvir os seus argumentos. No entanto, a discussão destes assuntos torna-se por vezes repetitivo e cansativo num livro deste tamanho. As personagens a meu ver podiam ser um pouco mais profundas, mas a caracterização delas é suficiente para dar a conhecer as diferentes facções.
Esperava algo mais do livro mas nota-se claramente que não foi pensado para ser único, pelo que os volumes posteriores poderão desenvolver mais algumas personagens.
Já que a início falei na série, recomendo-a mais do que ao livro. É claro que não é uma adaptação 100% fiel, mas mostra de forma exemplar os pontos mais importantes do livro. Uma boa opção para quem tiver curiosidade acerca da história mas não tem a paciência ou acesso aos livros, pois em Portugal ainda não consegui encontrar nenhum exemplar (os que tenho chegaram-me através do BookMooch).
Quinto livro lido para o Historical Fiction Reading Challenge, que infelizmente não consegui acabar. Mas foi interessante participar. :)
30 de setembro de 2008
22 de setembro de 2008
Ladies in Lavender/O Amor Não Escolhe Idades
Informação técnica no IMDb.
Director: Charles Dance
Escritores: Charles Dance (adaptação) e William J. Locke (conto)
Actores: Maggie Smith, Judi Dench, Daniel Brühl, Natasha McElhone
Nota: 4/5
Tomei conhecimento deste filme há algum tempo atrás, devido ao facto de a banda sonora contar com um violinista que aprecio (não que eu conheça muitos ou oiça com frequência), Joshua Bell. Por um acaso, estava a fazer zapping quando me deparei com o filme.
Para fugir à pressão nazi, Andrea, um jovem violinista polaco, parte rumo à América sendo atirado para fora do navio, a meio a viagem, por uma violenta tempestade. Acaba por dar à costa na Cornualha onde duas irmãs, solteiras e já de certa idade, o encontram e decidem tomar conta dele. Nasce então uma tensão entre as irmãs, já que, nomeadamente, Úrsula (personagem interpretada por Judi Dench) se apaixona pelo jovem e vê nele uma hipótese de ser amada, como nunca foi; além de se criar um sentimento de posse, quando as irmãs sentem o perigo da aproximação da artista russa Olga Daniloff (Natasha McElhone), após esta ouvir o jovem tocar.
É um filme algo triste mas encantador, com uma banda sonora belíssima (o concerto final é capaz de trazer lágrimas aos olhos), que mostra como um acontecimento pode mudar uma vida pacata e trazer mesmo a esperança de melhores dias, quando se teve uma vida algo vazia até então. Mas o que mais me impressionou neste filme foram as excelentes actuações de Maggie Smith e de Judi Dench, muito naturais e em extrema sintonia. Duas verdadeiras actrizes, duas grandes actrizes. Só por elas, pela sua interacção, pela sua polidez, pela sua interpretação, vale a pena ver o filme.
Altamente recomendado.
Director: Charles Dance
Escritores: Charles Dance (adaptação) e William J. Locke (conto)
Actores: Maggie Smith, Judi Dench, Daniel Brühl, Natasha McElhone
Nota: 4/5
Tomei conhecimento deste filme há algum tempo atrás, devido ao facto de a banda sonora contar com um violinista que aprecio (não que eu conheça muitos ou oiça com frequência), Joshua Bell. Por um acaso, estava a fazer zapping quando me deparei com o filme.
Para fugir à pressão nazi, Andrea, um jovem violinista polaco, parte rumo à América sendo atirado para fora do navio, a meio a viagem, por uma violenta tempestade. Acaba por dar à costa na Cornualha onde duas irmãs, solteiras e já de certa idade, o encontram e decidem tomar conta dele. Nasce então uma tensão entre as irmãs, já que, nomeadamente, Úrsula (personagem interpretada por Judi Dench) se apaixona pelo jovem e vê nele uma hipótese de ser amada, como nunca foi; além de se criar um sentimento de posse, quando as irmãs sentem o perigo da aproximação da artista russa Olga Daniloff (Natasha McElhone), após esta ouvir o jovem tocar.
É um filme algo triste mas encantador, com uma banda sonora belíssima (o concerto final é capaz de trazer lágrimas aos olhos), que mostra como um acontecimento pode mudar uma vida pacata e trazer mesmo a esperança de melhores dias, quando se teve uma vida algo vazia até então. Mas o que mais me impressionou neste filme foram as excelentes actuações de Maggie Smith e de Judi Dench, muito naturais e em extrema sintonia. Duas verdadeiras actrizes, duas grandes actrizes. Só por elas, pela sua interacção, pela sua polidez, pela sua interpretação, vale a pena ver o filme.
Altamente recomendado.
21 de setembro de 2008
Porque música é poesia
Brandi Carlile - The Story
All of these lines across my face
Tell you the story of who I am
So many stories of where I've been
And how I got to where I am
But these stories don't mean anything
When you've got no one to tell them to
It's true... I was made for you
I climbed across the mountain tops
Swam all across the ocean blue
I crossed all the lines and I broke all the rules
But baby I broke them all for you
Oh because even when I was flat broke
You made me feel like a million bucks
You do... And I was made for you
You see the smile that's on my mouth
Is hiding the words that don't come out
And all of my friends who think that I'm blessed
They don't know my head is a mess
No, they don't know who I really am
And they don't know what I've been through like you do
And I was made for you...
All of these lines across my face
Tell you the story of who I am
So many stories of where I've been
And how I got to where I am
But these stories don't mean anything
When you've got no one to tell them to
It's true...I was made for you
Oh yeah it's true... I was made for you
17 de setembro de 2008
Últimas aquisições (VIII)
Na Bertrand:
Via The Book Depository:
E acabam-se as aquisições por este ano... espero eu, porque a lista de livros para ler está cada vez maior.
10 de setembro de 2008
In the Company of the Courtesan
Autor: Sarah Dunant
Género: Romance histórico
Editora: Random House | Nº de páginas: 371
Nota: 3/5
Resumo (da badana):
Thus begins In the Company of the Courtesan, Sarah Dunant’s epic novel of life in Renaissance Italy. Escaping the sack of Rome in 1527, with their stomachs churning on the jewels they have swallowed, the courtesan Fiammetta and her dwarf companion, Bucino, head for Venice, the shimmering city born out of water to become a miracle of east-west trade: rich and rancid, pious and profitable, beautiful and squalid.
With a mix of courage and cunning they infiltrate Venetian society. Together they make the perfect partnership: the sharp-tongued, sharp-witted dwarf, and his vibrant mistress, trained from birth to charm, entertain, and satisfy men who have the money to support her.
Yet as their fortunes rise, this perfect partnership comes under threat, from the searing passion of a lover who wants more than his allotted nights to the attentions of an admiring Turk in search of human novelties for his sultan’s court. But Fiammetta and Bucino’s greatest challenge comes from a young crippled woman, a blind healer who insinuates herself into their lives and hearts with devastating consequences for them all.
A story of desire and deception, sin and religion, loyalty and friendship, In the Company of the Courtesan paints a portrait of one of the world’s greatest cities at its most potent moment in history: It is a picture that remains vivid long after the final page.
Opinião: Tendo gostado bastante do livro anterior que li da autora, parti com este com maiores expectativas. Não é que me sinta defraudada, mas achei que este está uns pontinhos mais abaixo.
Neste livro seguimos Bucino, um anão e assistente, digamos, de Fiammeta, uma célebre cortesã, na sua viagem de Roma para Veneza e a sua adaptação a este local, completamente diferente dos outros devido à sua ligação com o mar e os contactos que este proporciona.
Como no livro The Birth of Venus (já editado em Portugal, com o título O Nascimento de Vénus, pela editora Saída de Emergência à semelhança deste), a autora, através da história destes dois protagonistas, tenta mostrar o pensamento à época de diversas temáticas, sendo que aqui foca-se mais na religião, nomeadamente a católica, sendo que há também algumas menções ao judaísmo e a relação entre estes e cristãos, também aborda a importância do aspecto físico e os preconceitos ligados ao mesmo, e fala também de sexo, como este era visto por diversos pontos de vista: religião, negócio, arte, amor… Se a abordagem dos diversos temas no livro mencionado era bem conseguido, neste pareceu-me menos conseguido, chegando a aborrecer em certas ocasiões.
A história não deixa de ser interessante, bem como as personagens que se encontram muito bem construídas, mas é algo previsível. O retrato da cidade de Veneza também parece deixar algo a desejar, sendo que as descrições não suscitaram tanto interesse como as da cidade de Florença em The Birth of Venus.
Cumpre a sua função ao entreter e dar a conhecer como seria a vida de uma cortesã na cidade de Veneza, mas para isso aconselho antes a verem o filme Dangerous Beauty.
Quarto livro lido para o Historical Fiction Reading Challenge.
Género: Romance histórico
Editora: Random House | Nº de páginas: 371
Nota: 3/5
Resumo (da badana):
“My lady, Fiammetta Bianchini, was plucking her eyebrows and biting color into her lips when the unthinkable happened and the Holy Roman Emperor’s army blew a hole in the wall of God’s eternal city, letting in a flood of half-starved, half-crazed troops bent on pillage and punishment.”
Thus begins In the Company of the Courtesan, Sarah Dunant’s epic novel of life in Renaissance Italy. Escaping the sack of Rome in 1527, with their stomachs churning on the jewels they have swallowed, the courtesan Fiammetta and her dwarf companion, Bucino, head for Venice, the shimmering city born out of water to become a miracle of east-west trade: rich and rancid, pious and profitable, beautiful and squalid.
With a mix of courage and cunning they infiltrate Venetian society. Together they make the perfect partnership: the sharp-tongued, sharp-witted dwarf, and his vibrant mistress, trained from birth to charm, entertain, and satisfy men who have the money to support her.
Yet as their fortunes rise, this perfect partnership comes under threat, from the searing passion of a lover who wants more than his allotted nights to the attentions of an admiring Turk in search of human novelties for his sultan’s court. But Fiammetta and Bucino’s greatest challenge comes from a young crippled woman, a blind healer who insinuates herself into their lives and hearts with devastating consequences for them all.
A story of desire and deception, sin and religion, loyalty and friendship, In the Company of the Courtesan paints a portrait of one of the world’s greatest cities at its most potent moment in history: It is a picture that remains vivid long after the final page.
Opinião: Tendo gostado bastante do livro anterior que li da autora, parti com este com maiores expectativas. Não é que me sinta defraudada, mas achei que este está uns pontinhos mais abaixo.
Neste livro seguimos Bucino, um anão e assistente, digamos, de Fiammeta, uma célebre cortesã, na sua viagem de Roma para Veneza e a sua adaptação a este local, completamente diferente dos outros devido à sua ligação com o mar e os contactos que este proporciona.
Como no livro The Birth of Venus (já editado em Portugal, com o título O Nascimento de Vénus, pela editora Saída de Emergência à semelhança deste), a autora, através da história destes dois protagonistas, tenta mostrar o pensamento à época de diversas temáticas, sendo que aqui foca-se mais na religião, nomeadamente a católica, sendo que há também algumas menções ao judaísmo e a relação entre estes e cristãos, também aborda a importância do aspecto físico e os preconceitos ligados ao mesmo, e fala também de sexo, como este era visto por diversos pontos de vista: religião, negócio, arte, amor… Se a abordagem dos diversos temas no livro mencionado era bem conseguido, neste pareceu-me menos conseguido, chegando a aborrecer em certas ocasiões.
A história não deixa de ser interessante, bem como as personagens que se encontram muito bem construídas, mas é algo previsível. O retrato da cidade de Veneza também parece deixar algo a desejar, sendo que as descrições não suscitaram tanto interesse como as da cidade de Florença em The Birth of Venus.
Cumpre a sua função ao entreter e dar a conhecer como seria a vida de uma cortesã na cidade de Veneza, mas para isso aconselho antes a verem o filme Dangerous Beauty.
Quarto livro lido para o Historical Fiction Reading Challenge.
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